JUSTIFICATIVA:

 

Marli Aparecida Medeiros Manfredini nasceu em 01 de Março de 1947, na cidade de Sorocaba, filha de Bernardo Medeiros e de Maria Pignatta Medeiros.

 

Casou em 04 de Julho de 1970, com José Carlos Manfredini, com quem teve 02 (dois) filhos: Alessandro César Manfredini e Rodrigo Medeiros Manfredini.

 

Sra. Marli em sua época de estudante dava aulas de catecismo e participava dos eventos realizados pela Igreja São Benedito.

 

Através de alguns Centros Espírita de Sorocaba, pode realizar vários trabalhos em prol das pessoas carentes e da comunidade. Com a doença, foi obrigada a parar com os trabalhos que estava realizando mais recetemente, sendo o de cromoterapia, na Sociedade Espírita "Dr. Francisco Sodré" e de atendimento fraterno no Centro Espírita "Paz, Amor e Justiça".

 

Como advogada do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Sorocaba, que era recém fundado e de parcos recursos, além de suas atribuições que o cargo exigia, participava ativamente na vida dos associados, ajudando ou orientando em suas necessidades prementes.

 

Iniciou como voluntária no Lar e Educandário "Bezerra de Menezes", pelo seu trabalho, foi convidada para participar do Conselho, tendo participado de várias diretorias executivas, nos cargos de Procuradora, Secretária, Vice-Presidente e Presidente da entidade.

 

Foi membro da LINC, sendo titular em Música.

 

Fez parte do Conselho da Fundação "Dom Aguirre".

 

Na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra de Sorocaba (ADESG), participou em diretorias nos cargos de Secretária, Diretoria Cultural e Diretora Administrativa.

 

No Ministério do Trabalho, atuou como Fiscal, Chefe dos Fiscais e Subdelegada Regional do Trabalho.

 

Sempre procurou atender os mais necessitados, não só com ajuda financeira, mas com trabalho, com amor e nunca por interesse.

 

Foi uma lutadora na defesa das mulheres pela igualdade de direitos.

 

Quando Subdelegada Regional do Trabalho, lutou contra o trabalho infantil no campo, não aceitava que uma criança deixasse de ir a escola e de brincar, para ir na roça, fazer o mesmo trabalho de um adulto e não receber nada em troca, isto foi numa época que o Ministério do Trabalho e a mídia ainda não davam a devida importância como nos dias de hoje.

 

Era muito receptiva, atendia a todos, independente de classe social, procurava sempre ajudar e quando convidada para dar palestras ou dar orientação, nunca deixou de fazer, mesmo sendo a noite e em lugares afastados ou em fins de semana.

 

O civismo era uma de suas virtudes, estudiosa sobre a história de nossa cidade, não aceitava, no bom sentido, que criticassem a sua terra natal, indo em sua defesa, assim, procedia também, em relação ao nosso país.

 

S/S, 23 de dezembro de 2009.

 

Francisco Moko Yabiku

Vereador.